O mundo fenomênico é empírico, é posto, é dado e sugestionado, se dono de um juízo maduro, isto é, minimamente livre do empirismo brutal, seria interessante aprofundar-se, buscando conhecer com razoabilidade, e a partir desse saber: suplantar, com propriedade de causa, tanto nossas rédeas — o que o empirismo, paradigmático tolhe — quanto seus deleites mais auspiciosos — o abandono perigoso do processo social comum obrigatório. O que nada mais é do que, alcançar o equilíbrio ou o “Caminho do Meio”, que as boas escolas budistas sugerem. Cada um, cada organismo vivo, cada organização ou grupo tem uma identidade em processo exclusivo e escondido que apesar de muitos embates não é percebido, portanto, se não descoberto, não é acessado. Era preciso tocar isso; e, quando em um lapso, no espaço de um fragmento de uma sinapse, um insight, um estalo, em um instante nos vemos vivenciando algo mais, além do cotidiano assumidamente ordinário, seria importante agarrar esse diferenciar, rabiscar, anotar, interessar-se por este “aviso interno”, iniciar trabalhos meditativos durante alguns minutos do dia; devemos entender que esse é um iniciar, e promover este start é o único caminho a explorar o Eu Sou, isto é, o que sou quando tenho o que todos têm, agindo e me comunicando com o processo social escolhido, onde, mesmo se apresento alguma disfunção, sinto que pertenço ao grupo.
E com relação a quem eu sou, até onde entendo, preciso entender
e então trabalhar esse processo? Por que há profissionais e pessoas importantes
que falam sobre isso? Sim, em algum momento, finalmente, passamos das questões
relegadas para as questões a se ocupar, e semente aí entender que há uma exclusividade
intrínseca — não aquela que a mídia propala, o atropelado influencer e o
vendedor de livros de autoajuda insistem que se é único; sim, somos, e
acreditar neles é somente o início do processo, há que trabalhar seriamente o
assunto se quisermos tentar minimamente atingir a essência do nosso Eu; logo, nossa
exclusividade ainda não revelada, por mais que pareça subjetiva, é viva e
visceral e então sim, individual e única, portanto, precisamos,
particularmente, partir do entendimento que o padrão, em uma série de
representações, após disciplinadas meditações, há um esclarecimento individual
ao descobrirmos que se trata, a norma, o estabelecido, o posto, tão somente de
um instrumento demonstrativo, se tratando apenas de um referenciar que perde
seu valor à medida que avançamos para o nosso individualismo regenerativo
auspicioso, ele não é para a pessoa, ele é para as pessoas, no entanto,
chegaremos a um estágio onde vamos compreender a importância que: a partir de
um determinado ponto o padrão precisa ser, se não abandonado, compreendido tão
somente como uma referência onde, o que é bom, útil, são, razoável e cabível ao
meu eu que agora sei, singularíssimo, ao menos no que visa meus propósitos a
este respeito, devo pensar com a devida atenção e mesmo demoradamente, se
necessário, antes de me decidir sobre se afeta ou não a distinção percebida, e
o mais importante, vivenciando todas as minhas representações empíricas no
grupo, no trabalho, na família etc. porém, finalmente, voltado, mais, ao que
acura a minha interiorização virtuosa.
033.ab cqe