A paradoxal ambigüidade existente entre as minhas:
monotonia e curiosidade
Dá série
Criando novos castigos
Sobrevivo coexistindo duplamente castigado, por, através de escolhas próprias, honrosamente, transformar o que deveria, ou ao menos tendo tudo para ser, atos de genialidade em esboços de quase castigo, que só não o é por ser de quem são ou por se tratar de quem é. Dois universos distintos unem o ser singular neste plano, paradoxais, sim. Assim o são devido às nuances, logicamente próprias, que unicamente neste estado é possível se obter prazer: a paz que somente a monotonia como opção de escolha proporciona, onde apenas aquele que o conhecimento detém a vive, e a curiosidade, moto-condutor do gênio que completo, jamais aqui, assim se entende, pois mesmo parecendo que em determinado ponto a busca neste vale limitado é inútil, o faz tão somente e mais como uma recreação, parecendo negligenciar a máxima da inércia que dentro da mecânica perfeita dita, que mesmo estáticas, massas essenciais ao conjunto desempenham papel de fundamental importância a esse todo-conjunto, ou seja, que mesmo toda a atividade perfeitamente necessária carrega em seu “arquétipo” também a necessidade comum aos elementos incomuns que é o descanso.
Somente aqui isto é possível.
Qual é a ação mais valiosa e tarefa tão mais difícil; admitir saber que seu prazer foi limitado por suas próprias alternativas mal escolhidas – assumindo-se autor destas - ou entender que este simples fato o difere de todos os demais que indubitavelmente agiram consciente ou inconscientemente lançando seixos de interferência, numa demonstração não outra daquelas ações que aglutinam saberes equivocados partindo do princípio incondicional, porém de pouca valia entre o vulgar, que, o fator tempo inexiste para aquele que pensa o plano maior e o sofrer nada significa ou, ao menos, não mais que um lapso de nada dentro de um Todo indizível, sabedor que é de que isso tudo pouco se aplica a estes tantos contrários também em pensar!?!
Sofremos então, mais um que outro, por amarmos a curiosidade quando o monótono de unissonância melódica é o estado a ser alcançado, mas tendo este, sofremos também, por saber que aqui jamais vivemos o primeiro e conjuntamente pecamos por saber também, que isto não tem importância alguma, e mesmo que em situações raras isto aconteça, valemo-nos apelativamente num ato de covardia assistida o fato de aqui vivermos, talvez, lançando mão da covardia comum àqueles que sobrevivem prazerosamente, tirando partido apenas das distrações escusas do estado terreno.
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