Também
entendo que precisaríamos voltar a observar o mito, - avalizando o estudioso
Joseph Campbell. Vejo que os jovens, desde sempre, conservam seus mitos, seus
heróis particulares da mocidade, mas os mantém como únicos por até uma vida,
porém me parece que os velhos mitos, que, equivocadamente, a juventude os têm
como arcaicos para seu modo contemporâneo tecnológico e ultra moderno, somando
ao fato que conservam suas certezas sobre ter havido uma escolha errada por
parte dos antepassados, - afinal, tudo parece ter dado errado – concluem então,
que o passado deve continuar frequentando apenas os livros de história.
Como
sempre, descuidados, é certo que suas conclusões não sejam válidas; alguém
deveria lhes falar que foi somente a minoria que perpetuou-se no comando que
insistiu em deturpar o heroísmo mítico fazendo com que os menos atentos, (a
maioria) continuassem trilhando por caminho obscuro. E, ainda que entendessem
que até os mitos caem, jamais compreenderiam por que isso acontece, fato é que
ao que parece essa validação não se dará, para desespero dos defensores mais
radicais da bandeira de J. Campbell, o que se pode concluir é que não existirão
mais “Josephs Campbells” no futuro, porque, agora sim, são raros os mitos que
valerão a penas ser perpetuados.
*
093.g cqe