A despeito
da legião de desavisados que desconhece, misturados a porção mínima que finge
não saber. À medida que avançamos, somos confrontados com situações novas e de maior
complexidade onde não há nada a fazer a não ser rezar e esperar que os
especialistas estejam errados ou que os céus, mesmo a partir daqueles que não
acreditam neles roguem a quem ainda crê. Executem a tempo os urgentes milagres
necessários.
Somos tentados,
a toda nova solução apontada, a acreditar que não há mais solução definitiva
para nenhuma necessidade social – representativa ou não. Chegamos a era das
respostas paliativas.
Não que
assim não fosse, porém nunca foi como é. E ainda que possa parecer motivo de
escárnio essa colocação óbvia e redundante, a observação é bastante séria afora
a licença poética.
Enrolados
por nossas próprias linhas de condução e como se o emaranhado não tivesse
ponta, somos obrigados a encontrar espaço em meio a intrincada trama para
suportar uma resposta que vendemos ou somos forçados a aceitar como definitiva,
porém quem sabe sabe: escasseiam-se a medida que avançamos quando também estas
estão cada vez mais raras de serem obtidas.
021.M cqe