O
verdadeiro altruísta humanitário, aquele que assumiu a igualdade entre os
homens e que por isso se entrega as orações como ação não apenas da pia e
verdadeira demonstração dessa vontade, mas também, como amalgama de seu Amor Universal;
com certeza é menos feliz que todos os demais que não correspondem as suas
ânsias.
O ser humano quando ora verdadeiramente é obrigado a reavivar as necessidades de toda a coletividade social, incluindo não apenas seus irmãos em raça, cor, gênero, mas observando toda a espécie viva dos reinos, mineral, vegetal e animal que fazem parte do macrocosmos que este entende único e naturalmente conectado.
Ao que ora
é mais fácil interpretar todo este intrincado sistema existencial planetário, e
no entanto, justamente por isso, não é possível que esta pessoa, por mais desprendida
e que entenda estar observando de forma diferenciada as necessidades humanas.
Fato que o classifica como um ser nato e honrado e que automaticamente o torna
diferenciado de todos os demais: credenciado por ações que particularmente deveria
enchê-lo de orgulho. Ocorre exatamente o contrário; o entristece.
Como é possível elevar o pensamento em oração buscando melhorar a energia do planeta e permanecer conformado, quando para isso todo o homem dado à súplica é conduzido automaticamente por caminhos que o levam a esbarrar nas obrigatórias ou forçadas necessidades humanas?
Para o homem
de oração, não é possível viver, ao menos aqui, qualquer nuance de felicidade
plena.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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