"Ponto de Pressão" - Todos;
governos, corporações, organizações pequenas e grandes, a respeito de seus
domínios precisam saber de tudo, - no mínimo, muito mais do que possamos imaginar - do contrário não sobreviveriam.
Ou seja, todas as associações que se
prezam têm o dever de dominar suas redes de atuação de maneira precisa se
pretendem - como uma peça do grande quebra cabeça chamado sistema - fazer parte
e sobreviver ao meio, executando aplicadamente o que se propuseram independentemente
de lucro, sobrevivência ou assistência, afinal está e assim deve ser: tudo
interligado.
Portanto,
em determinado ponto, - dificilmente antes de sofrer as consequências e ainda
mais difícil; de aprender com o erro dos outros – entende-se que as células do
grande sistema serão obrigatoriamente arranjadas conforme a demanda do processo
social instaurado. Não é possível que seja diferente, afinal, um pequeno grupo
que entendemos como colegiado, invariavelmente obedece as suas regras e nem
sempre elas coincidem com todos os interesses em jogo.
Por
isso as barbáries; algum desequilíbrio; acontecimentos inesperados. “Repentes
controláveis a serem resolvidos”, acontecem enquanto estão no nível permitido
desse intrincado conjunto. São os ovos classificados a preparar a omelete.
Assim que algo foge do controle, por estupidez de alguém, ou falta de
conhecimento sobre a força de quem está imediatamente acima a segurar as cordas
ou do desconhecimento da necessidade de se respeitarem regras muitas vezes
invisíveis, pode haver um forçar a mais e os “repentes” precisam de uma
tratativa, quem sabe, do colegiado, “menor ou maior” – os colegiados são
numerosos, instituiu-se, junto com a sua necessidade, a cultura de que é
importante fazer parte de alguns deles -, depende da gravidade do
desequilíbrio, onde são votadas as emergentes ações para o pronto restabelecimento ao estado imediatamente interior a falha ocorrida.
Felinos,
abutres, hienas e vermes se entendem diante do despojar de uma carcaça. Todos “sabem”
que poderão, em algum momento, desfrutar do banquete – ou não. Este é o
princípio da vida: reconhecer o seu lugar na existência, conformar-se ou
arriscar e pagar o preço. Neste quesito ao que parece os animais levam uma
vantagem por não se entenderem espertos; assumindo a condição de “submissividade”.
Não
há desconhecimento de nada. Bem como mais nada que interesse ao homem está
ainda encoberto. O que pode haver em decorrência da ainda falta de entendimento
humano e apostas em propostas mal avaliadas são ocorrências que momentaneamente
fogem ao controle, perfeitamente normais a um sistema ainda em desenvolvimento.
Agora, afirmar que não se estava ciente dos riscos, isto não existe. Tudo, ao
longo de um bom par de séculos, é perfeitamente calculável; apenas as faces que
aparecerão diante das câmeras serão sempre precisas ao anunciar o quanto todos
estamos chocados com a violência do ataque.
042.M
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