sábado, 31 de dezembro de 2016

Monitoramento






"Ponto de Pressão" - Todos; governos, corporações, organizações pequenas e grandes, a respeito de seus domínios precisam saber de tudo, - no mínimo, muito mais do que possamos imaginar - do contrário não sobreviveriam.


Ou seja, todas as associações que se prezam têm o dever de dominar suas redes de atuação de maneira precisa se pretendem - como uma peça do grande quebra cabeça chamado sistema - fazer parte e sobreviver ao meio, executando aplicadamente o que se propuseram independentemente de lucro, sobrevivência ou assistência, afinal está e assim deve ser: tudo interligado.

Portanto, em determinado ponto, - dificilmente antes de sofrer as consequências e ainda mais difícil; de aprender com o erro dos outros – entende-se que as células do grande sistema serão obrigatoriamente arranjadas conforme a demanda do processo social instaurado. Não é possível que seja diferente, afinal, um pequeno grupo que entendemos como colegiado, invariavelmente obedece as suas regras e nem sempre elas coincidem com todos os interesses em jogo.

Por isso as barbáries; algum desequilíbrio; acontecimentos inesperados. “Repentes controláveis a serem resolvidos”, acontecem enquanto estão no nível permitido desse intrincado conjunto. São os ovos classificados a preparar a omelete. Assim que algo foge do controle, por estupidez de alguém, ou falta de conhecimento sobre a força de quem está imediatamente acima a segurar as cordas ou do desconhecimento da necessidade de se respeitarem regras muitas vezes invisíveis, pode haver um forçar a mais e os “repentes” precisam de uma tratativa, quem sabe, do colegiado, “menor ou maior” – os colegiados são numerosos, instituiu-se, junto com a sua necessidade, a cultura de que é importante fazer parte de alguns deles -, depende da gravidade do desequilíbrio, onde são votadas as emergentes ações para o pronto restabelecimento ao estado imediatamente interior a falha ocorrida.

Felinos, abutres, hienas e vermes se entendem diante do despojar de uma carcaça. Todos “sabem” que poderão, em algum momento, desfrutar do banquete – ou não. Este é o princípio da vida: reconhecer o seu lugar na existência, conformar-se ou arriscar e pagar o preço. Neste quesito ao que parece os animais levam uma vantagem por não se entenderem espertos; assumindo a condição de “submissividade”.

Não há desconhecimento de nada. Bem como mais nada que interesse ao homem está ainda encoberto. O que pode haver em decorrência da ainda falta de entendimento humano e apostas em propostas mal avaliadas são ocorrências que momentaneamente fogem ao controle, perfeitamente normais a um sistema ainda em desenvolvimento. Agora, afirmar que não se estava ciente dos riscos, isto não existe. Tudo, ao longo de um bom par de séculos, é perfeitamente calculável; apenas as faces que aparecerão diante das câmeras serão sempre precisas ao anunciar o quanto todos estamos chocados com a violência do ataque.





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