Ao
assistir o filme, “Decisão de Risco”, parece-nos que, se não estamos sendo
usados em algo que preste, podemos ter certeza: por ora, somos uns imprestáveis.
Por isso a presunção, arrogância, petulância, insolência, precisa ser
repensada. No entanto, se estamos enganados em relação a isso, somos parte dos:
casos perdidos.
Tudo
é importante, porém ainda assim existe a classe das coisas muitíssimo
importantes e, se somos um zero a esquerda não significa que não poderíamos ser
mais, significa apenas que no momento somos o que somos, menos que nada – “zeros
somados” -; então por que insistimos em parecer melhores do que realmente somos?
Mas,
acalmemo-nos. Existem centenas de desculpas para que continuemos acomodados
neste estado de latência mórbida.
Podemos
então, a partir daí, excomungar a vida e o mundo, ou definitivamente buscar
entender o Significado Real de nossa existência e finalmente procurar algum
caminho “mais acertado”, dos milhares que se abrirão para que este processo de
imprestabilidade definitivamente seja mudado. Mas isto somente pode acontecer a
partir do instante que nos entendemos desinteressados.
041.M
cqe