sábado, 24 de dezembro de 2016

Da crítica e do exagero



Então pensou que sua crítica exagerada poderia ser usada de forma positiva. Poderia cala-la. Mas, não saberia avaliar qual séria o mal maior se conseguisse isso. Pensou que: ter se tornado um observador mordaz lhe fazia bem. Não o fazia contra ninguém, afinal sua crença na transcendentalidade posicionava a todos no mesmo patamar das conquistas, apenas, ora impossível; e, diferente; de outra maneira: não seria possível dar vasão a tanto se não fosse sua inexplicável audácia. Até onde seu comportar crítico existia como algo que não existe, ou não precisasse existir? E se fosse fisiológico – agora lembrando de seus críticos. Encerrou sua autocrítica imaginando que era positivo continuar fazendo uso da crítica exterior, afinal somente assim poderia registrar observações que seriam impossíveis sem ela.












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