Então
pensou que sua crítica exagerada poderia ser usada de forma positiva. Poderia
cala-la. Mas, não saberia avaliar qual séria o mal maior se conseguisse isso. Pensou
que: ter se tornado um observador mordaz lhe fazia bem. Não o fazia contra
ninguém, afinal sua crença na transcendentalidade posicionava a todos no mesmo
patamar das conquistas, apenas, ora impossível; e, diferente; de outra maneira:
não seria possível dar vasão a tanto se não fosse sua inexplicável audácia. Até
onde seu comportar crítico existia como algo que não existe, ou não precisasse
existir? E se fosse fisiológico – agora lembrando de seus críticos. Encerrou sua
autocrítica imaginando que era positivo continuar fazendo uso da crítica
exterior, afinal somente assim poderia registrar observações que seriam
impossíveis sem ela.
032.M cqe