sábado, 30 de setembro de 2017

Balões


Passo meus dias rotineiros a observar as “verdades” de cada um se estatelar; nos mais variados campos. Ainda que todos insistam em tentar mantê-las ativas; suspensas – alimentando-as com soprares desaconselháveis e desconcertantes, alguns, a todo fôlego. Ah! O interesse, sempre ele; corroborando ilícitos. Sei como é isso; presenciei de perto esse estado.


Isto me remete aos festivos balões inflados; ainda quando crianças depauperadas, - onde não possuímos muito a nos preocupar - onde não raro terminávamos afogueados e quase sem ar, ou com alguma batida na testa (quando não eram duas), cabeça, ou algo mais sério. No entanto sempre, inexoravelmente, em algum instante, os balões acabariam no chão - não éramos experts; e ainda não superamos o amadorismo.


A mentira não se sustenta por si, ela sempre precisa que o inventor se atente a ela como os pratos da malabarista que precisa da energia que assim os mantêm - e consequentemente a atenção da assistência. Não há como mudar isto.


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