Passo meus
dias rotineiros a observar as “verdades” de cada um se estatelar; nos mais variados campos. Ainda que todos insistam em tentar
mantê-las ativas; suspensas – alimentando-as com soprares desaconselháveis e
desconcertantes, alguns, a todo fôlego. Ah! O interesse, sempre ele;
corroborando ilícitos. Sei como é isso; presenciei de perto esse estado.
Isto me
remete aos festivos balões inflados; ainda quando crianças depauperadas, - onde
não possuímos muito a nos preocupar - onde não raro terminávamos afogueados e quase
sem ar, ou com alguma batida na testa (quando não eram duas), cabeça, ou algo
mais sério. No entanto sempre, inexoravelmente, em algum instante, os balões
acabariam no chão - não éramos experts; e ainda não superamos o amadorismo.
A mentira
não se sustenta por si, ela sempre precisa que o inventor se atente a ela como
os pratos da malabarista que precisa da energia que assim os mantêm - e
consequentemente a atenção da assistência. Não há como mudar isto.
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