No texto desta semana anoto que “nada é importante” enquanto que na semana
passada observei que “tudo é importante”.
Sempre pontuando a fundamentalidade do sentido. Mas, independentemente da boa
dialética que tudo pondera; como se dá isso?
O que digo
ou o que me inspirou a dizer se refere ao fato de que somos ou estamos
envolvidos por mitos e obrigações que nos levam às ilusórias prisões cotidianas
onde valorizamos cada um a seu modo este ou aquele ponto em grau de
representação, interesse e/ou necessidade. Isto posto e assimilado é
compreensível entender que sob o ar da essencialidade, nada disso realmente é
importante, pois sabemos que teses antes irreparáveis vão perdendo em consideração
quando observadas sob outros prismas, culturas, aspectos materiais ou
espirituais, ganhos e perdas; afinal são ferramentas que agora têm e no momento
que segue à mudança ou são ultrapassadas fronteiras culturais já não mais
àquelas porém novas têm importância de valor, de posse que podemos considerar
que a Realidade das coisas ninguém alcança com devido efeito. Sob está ótica
nada é realmente importante; no entanto tudo é importante porque é a partir
desse todo material/psicológico, dessa miscelânea comprobatória, da gastura
secularmente revolvida que será formado, que está sendo desenvolvido o que
podemos ter de melhor após vidas e vidas sofrendo sob o jugo das
insignificâncias valoradas de momentâneos e aparentes significados onde o que
não tinha importância importou e muito ao que realmente conta que é a maturação
e o aflorar da essência de cada um.
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