Cobram-me
por postular um comportamento aberto quando eu mesmo não arredo o pé das minhas
crenças ou convicções. Interessante isso, não? Conto aqui, que não o faço,
obviamente, por não ter encontrado uma única seita sequer de bom tom que não
possa ser agregada e alicerçada nas observações e valores que tenho como
incontestáveis. Analisando sob a inércia do pensamento apático, origem da
questão, são compreensíveis suas colocações, ainda que equivocadamente
desconfortáveis – a falta de compreensão obrigatoriamente leva às angustias;
abundante em mentes temporariamente obtusas - e estas, portanto, gritam seu
ignorar, afinal, ali, a atenção vã se torna patente ao explicitar que não sabem
eles que uma vez libertos, agimos descontentes com o lugar comum ou não
satisfeitos com a zona de conforto da vez, no entanto; quantos destes meus detratores
seguem igualmente (des)confortáveis em as “suas” escolhas?
Se minha
vontade é manifestamente partidária ao Amor e a Justiça – ainda necessária* -,
à Compaixão e ao Princípio de Igualdade que tem no Respeito seu Valor
Incondicional; porque deveria dar ouvidos a uma opção que carrega um nome e um
histórico que no mais das vezes agrega indivíduos que não comungam com a minha forma
de pensar este plano como um estado momentâneo e que justamente por assim ser
não deveríamos primar ou oportunizar a competição ou qualquer outra forma de nos
obrigarmos uns aos outros?
Não existe um ponto imutável em um
plano cujos locatários não conhecem todas as dependências. Saltamos de uma para
outra realidade conforme entendemos cada um a sua maneira as conformidades e
permissividades dos contratos, mas daí a ser dono da verdade é um caminho
absolutamente inviolável.
094.q cqe