Vivemos a abandonar
comezinhos; nós que pensamos em nós - se assim não for, preocupe-se.
A evolução pessoal;
o progredir; pode ser avaliado sob o aspecto da não importância de ações que
agora estão deitadas nos escaninhos das representações que perderam o sentido.
Quando
pensares por si sobre si mesmo entendendo ser único em meio ao todo que
pertence - acertadamente unido e para sempre associado -, apenas com a boa sensação de estar contribuindo
altruisticamente para que todas as legiões alcancem o que somente agora
percebes: este é o mais rico dos insights.
*
Em que grau
ou qual o volume ou quinhão humano ainda persiste em considerar a socialização
posta, como uma evolução conformada guardando apenas o passado rudimentar; as
atrocidades vividas sob históricos de guerras e privações ao invés de observar
sob os ângulos do que chamamos de futuro, ou sobre demandas auspiciosas do que
poderia ser? Isto é, se observarmos sob o aspecto das atrocidades a que nosso
existir foi construído é cômodo deitar-se na apatia de que estamos
razoavelmente bem instalados hoje; sem o critério de que este comodismo
desperdiçado está a construir personalidades passivas e a cozinhar em
banho-maria a apatia de muitos de nós.
Viemos ao
longo da existência humana pensando a vida sob o aspecto material. Algumas
religiões sob o comando de autoridades sócio-político-religiosas combinaram e
entenderam ser cômodo a prática da dependência da matéria incutindo no homem a
obediência à necessidade tão somente do auto sustento, pois no que se refere ao
espírito, sempre foi suficiente estar a elas agregados e manter-se às
ladainhas. Isto é bastante prático e realmente escorou enquanto empurrava a
humanidade a uma existência suportável e até de abastança – se observarmos o
que querem limitadamente que enxerguemos: que nada possuíamos. Mas nem todos
assim sobrevivem – como argumentar sobre os milhões que vivem a margem –
possuindo ainda menos? É natural que uma pergunta insistente volte à mente de
todo aquele que acorda para esta funesta constatação; como não mudamos isso
antes? O estado religioso criou uma soma de mecanismos, tornando a dependência humana
sob alguns aspectos rentável fora de seus muros, no entanto, reconciliado em
sua passividade cômoda do deixar-se levar. Afinal, se nos adaptamos a vida e
uma boa parcela de nós já não precisa caçar para alimentar a prole, quando não
apenas temos comida, como também casa e carro; não podemos discordar de que
estamos finalmente confinados a máxima de que não há então com o que realmente
se preocupar.
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