sábado, 25 de maio de 2019

Evolução razoável




Vivemos a abandonar comezinhos; nós que pensamos em nós - se assim não for, preocupe-se.



A evolução pessoal; o progredir; pode ser avaliado sob o aspecto da não importância de ações que agora estão deitadas nos escaninhos das representações que perderam o sentido.


Quando pensares por si sobre si mesmo entendendo ser único em meio ao todo que pertence - acertadamente unido e para sempre associado -, apenas com a boa sensação de estar contribuindo altruisticamente para que todas as legiões alcancem o que somente agora percebes: este é o mais rico dos insights.


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Em que grau ou qual o volume ou quinhão humano ainda persiste em considerar a socialização posta, como uma evolução conformada guardando apenas o passado rudimentar; as atrocidades vividas sob históricos de guerras e privações ao invés de observar sob os ângulos do que chamamos de futuro, ou sobre demandas auspiciosas do que poderia ser? Isto é, se observarmos sob o aspecto das atrocidades a que nosso existir foi construído é cômodo deitar-se na apatia de que estamos razoavelmente bem instalados hoje; sem o critério de que este comodismo desperdiçado está a construir personalidades passivas e a cozinhar em banho-maria a apatia de muitos de nós.



Viemos ao longo da existência humana pensando a vida sob o aspecto material. Algumas religiões sob o comando de autoridades sócio-político-religiosas combinaram e entenderam ser cômodo a prática da dependência da matéria incutindo no homem a obediência à necessidade tão somente do auto sustento, pois no que se refere ao espírito, sempre foi suficiente estar a elas agregados e manter-se às ladainhas. Isto é bastante prático e realmente escorou enquanto empurrava a humanidade a uma existência suportável e até de abastança – se observarmos o que querem limitadamente que enxerguemos: que nada possuíamos. Mas nem todos assim sobrevivem – como argumentar sobre os milhões que vivem a margem – possuindo ainda menos? É natural que uma pergunta insistente volte à mente de todo aquele que acorda para esta funesta constatação; como não mudamos isso antes? O estado religioso criou uma soma de mecanismos, tornando a dependência humana sob alguns aspectos rentável fora de seus muros, no entanto, reconciliado em sua passividade cômoda do deixar-se levar. Afinal, se nos adaptamos a vida e uma boa parcela de nós já não precisa caçar para alimentar a prole, quando não apenas temos comida, como também casa e carro; não podemos discordar de que estamos finalmente confinados a máxima de que não há então com o que realmente se preocupar.






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