sábado, 18 de maio de 2019

Desmascarando enrustidos



Questionou-me sobre relacionamentos de amizades e comportamentos rotineiros; a respeito das pessoas que cotidianamente passam e se renovam estimulando ou não nossas vidas. Elogiou inclusive uma ou outra; conhecidos em comum.


Entendendo ser um assunto delicado quando apresentado de maneira séria, expliquei que ao longo dos anos nos vemos arrolados em uma série de grupelhos e coleguismos onde os mais diversos indivíduos a primeira vista se fazem passar por identidades outras a descaracterizar vilezas, esconder fraquezas, ou valer-se de oportunismos, e sobre a energia e tempo demasiados para compreendermos e então penetrar estas máscaras e que alguns homens têm a necessidade de agregar recursos por conta de suas fraquezas naturais. E concluí, sob meu ponto de vista, que regularmente somos expostos a oportunidades de desmascarar enrustidos e que em paralelo, devemos aprender a observar ser daí que formaremos um rol coeso de afinidades.


Os estereótipos dificilmente são destruídos de dentro pra fora, cabe à atenção externa encontrar mecanismos ou ferramentas para abrir pequenas fendas que a direcione ao entendimento e a partir de então: apreciar mais amiúde os interesses alheios; e esta ação é eclética, pois se dá em proveito de ambos. 


Independentemente da vontade externa, importante mesmo é buscar a compreensão lúcida de que todos somos donos de particularidades até mesmo desconhecidas ou reconhecidamente diferentes, e nem sempre o que nos torna refratário a fulano ou a sicrano se deve por conta destes indivíduos; é mais correto afirmar que perdemos relevantes oportunidades por não mantermos o foco sobre a ação mais importante que cabe a cada um de nós com relação à socialização: a diversidade de experiências; que supostamente serão desperdiçadas por conta de ranhetice ou bardas que poderão antes mostrar-nos negativamente ao outro estranho que qualificar objetivamente nossos encontros.



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