Questionou-me
sobre relacionamentos de amizades e comportamentos rotineiros; a respeito das
pessoas que cotidianamente passam e se renovam estimulando ou não nossas vidas.
Elogiou inclusive uma ou outra; conhecidos em comum.
Entendendo
ser um assunto delicado quando apresentado de maneira séria, expliquei que ao
longo dos anos nos vemos arrolados em uma série de grupelhos e coleguismos onde
os mais diversos indivíduos a primeira vista se fazem passar por identidades
outras a descaracterizar vilezas, esconder fraquezas, ou valer-se de
oportunismos, e sobre a energia e tempo demasiados para compreendermos e então
penetrar estas máscaras e que alguns homens têm a necessidade de agregar
recursos por conta de suas fraquezas naturais. E concluí, sob meu ponto de
vista, que regularmente somos expostos a oportunidades de desmascarar
enrustidos e que em paralelo, devemos aprender a observar ser daí que formaremos um rol coeso de afinidades.
Os
estereótipos dificilmente são destruídos de dentro pra fora, cabe à atenção
externa encontrar mecanismos ou ferramentas para abrir pequenas fendas que a
direcione ao entendimento e a partir de então: apreciar mais amiúde os
interesses alheios; e esta ação é eclética, pois se dá em proveito de ambos.
Independentemente
da vontade externa, importante mesmo é buscar a compreensão lúcida de que todos
somos donos de particularidades até mesmo desconhecidas ou reconhecidamente
diferentes, e nem sempre o que nos torna refratário a fulano ou a sicrano se
deve por conta destes indivíduos; é mais correto afirmar que perdemos relevantes oportunidades por não mantermos
o foco sobre a ação mais importante que cabe a cada um de nós com relação à
socialização: a diversidade de experiências; que supostamente serão
desperdiçadas por conta de ranhetice ou bardas que poderão antes mostrar-nos
negativamente ao outro estranho que qualificar objetivamente nossos encontros.
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