Descobertas
e avanços anexam novos algoritmos mudando, incorporando e distorcendo narrativas em
conjunções jamais imaginadas, significando que verdades incontestes aos nossos
ancestrais não passam agora de criativos e ainda perniciosos jogos eletrônicos.
Cospe-se no que era sagrado e o que ainda assim é considerado: levanta
cotidianamente novas suspeitas – forjadas ou não - sobre si. Aliás; o sagrado
existe? Se sim, por que vivemos uma era de negligência incomensurável à
Nomenclatura Sagrada? Ou ainda; a criatividade do homem pertence ao homem ou é
“soprada” através de alguma frequência ainda desconhecida a um instrumento
material provido de espírito que, aqui, nada mais é que um receptáculo fadado
as mais incríveis experiências? Se sim; qual seria a melhor solução entendendo
que os sopros sussurram em grau de igualdade o que insistimos sob as mais
diversas crenças: qualificar como bom ou ruim?
Como podemos acreditar cegamente,
logo aqui, onde nada é oficialmente permitido até que seres humanos tidos como
inteligentíssimos, no entanto fechados, colegiadamente ponderem o fato e então,
geralmente em segredo, decidam por estudar a ocorrência até que finalmente
consigam mostrar uma prova ou até mesmo provar a nova possibilidade?
Em tempo.
Há uma situação disciplinada,
comparativa ao prato de sopa que deve ser tomado a partir das bordas. Todo aquele
que busca com o intuito, inicialmente, particular, conforme avança: começa a
entender as conexões e sensações sencientes que envolvem o todo à medida que o
caminhar progride e, em determinado ponto - entendido como um presente aos
indescritíveis esforços -: desperta para a beleza das descobertas ao deparar-se
a cada avançar de borda com um novo caminho.
*Fragmentos do texto “Universo Acreditado”.
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Da série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos