domingo, 5 de maio de 2019

“Universo Acreditado”*



Descobertas e avanços anexam novos algoritmos mudando, incorporando e distorcendo narrativas em conjunções jamais imaginadas, significando que verdades incontestes aos nossos ancestrais não passam agora de criativos e ainda perniciosos jogos eletrônicos. Cospe-se no que era sagrado e o que ainda assim é considerado: levanta cotidianamente novas suspeitas – forjadas ou não - sobre si. Aliás; o sagrado existe? Se sim, por que vivemos uma era de negligência incomensurável à Nomenclatura Sagrada? Ou ainda; a criatividade do homem pertence ao homem ou é “soprada” através de alguma frequência ainda desconhecida a um instrumento material provido de espírito que, aqui, nada mais é que um receptáculo fadado as mais incríveis experiências? Se sim; qual seria a melhor solução entendendo que os sopros sussurram em grau de igualdade o que insistimos sob as mais diversas crenças: qualificar como bom ou ruim?


Como podemos acreditar cegamente, logo aqui, onde nada é oficialmente permitido até que seres humanos tidos como inteligentíssimos, no entanto fechados, colegiadamente ponderem o fato e então, geralmente em segredo, decidam por estudar a ocorrência até que finalmente consigam mostrar uma prova ou até mesmo provar a nova possibilidade?



Em tempo.

Há uma situação disciplinada, comparativa ao prato de sopa que deve ser tomado a partir das bordas. Todo aquele que busca com o intuito, inicialmente, particular, conforme avança: começa a entender as conexões e sensações sencientes que envolvem o todo à medida que o caminhar progride e, em determinado ponto - entendido como um presente aos indescritíveis esforços -: desperta para a beleza das descobertas ao deparar-se a cada avançar de borda com um novo caminho.




*Fragmentos do texto “Universo Acreditado”.



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Da série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos