sábado, 19 de outubro de 2019

O obrigado não se profissionaliza




Como conquistamos este grau sôfrego desvalido de laicismo a que nos encontramos? Onde nos acomodamos no acastelar de um individualismo malsão e faccioso no sentido de que nos limitamos, a cada dia mais, em nichos de conhecimento, apoiados em aprendizado de domínio comum de grupelhos que se bastam que, na incompetência em si se baseiam no despreparo para finalmente se acovardar no passadiço dessa aglomeração polarizada, que mais parece - se de alguma sorte pudessem se assistir ou tivéssemos a coragem de nos enxergar; de um gargalo ordinário; um espetáculo deplorável! 

Em que altura está posicionada a régua que nivela nossa atenção ao todo que inegociavelmente é salvo conduto a nos resguardar na nossa individualidade, objeto único que se mostrará nosso quando nada mais nos resta por conta das más apostas pautadas no discernimento deficiente a que nos atiramos por vontade própria – ainda que influenciados - sem os cuidados necessários por conta do comodismo generalizado a que viemos cultivando com mais afinco que nossos antigos planos e vontades esquecidas?



Isso posto, está correto afirmar que observado a olho pequeno é o amadorismo generalizado que impera e que é graças a ele que uma gama ou melhor que a população temporal, desapropriada – leia-se; todos? -, acabam bem ou mal parcamente sobrevivendo e que, caso o profissionalismo fosse de alguma sorte, de uma hora para outra despertado e se abatesse sobre alguma espécie de necessidade real de medidas executadas com excelência para que a sociedade sobrevivesse sobre uma pauta séria, reta; em que medida o humano, como um todo, dado seu despojamento atual e generalizado à consciência com a crise institucional eminente a que alguns poucos assistem e concordam; qual o volume, o contingente a ser então apreciado para a missão!?!








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