Os melhores
responsáveis possíveis são aqueles que não querem assumir responsabilidades.
Identificados, obviamente, que não o fazem por indolência, irresponsabilidade
ou soberba. Por serem os únicos capazes de cumpri-las em virtude de seus
princípios e honra; por sua palavra.
No entanto
estes possuem singularidades inadequáveis ao processo vigente; precisam de
carta branca para agir, e este expediente é cada vez mais difícil em um sistema
notadamente empalidecido e manifestamente contaminado.
Como se é possível assumir
responsabilidades autênticas em um sistema que, notadamente se acovarda frente
ao comprometimento por conta, justamente, de sua concepção insciente?
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