Quando
perdemos alguém ou uma oportunidade muito especial, o ato em si pode
desencadear instabilidades até incontroláveis, capaz de atingir mesmo as
vítimas simpáticas a transitoriedade, a atemporalidade. Basta um instante e
tudo perde o sentido. O tempo não é mais como o entendíamos; as coisas, as
perspectivas, e ainda assim é preciso seguir em frente... nem sempre dá.
Algo
parecido também se dá quando nos deparamos com os imensos portões da transcendentalidade
e vislumbramos uma fenda diminuta por um lapso de instante – um insight. Nada
mais faz sentido realmente. O tempo não é mais como o entendíamos; as coisas,
as perspectivas, e ainda assim é preciso seguir em frente... nem sempre dá.
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