sábado, 25 de maio de 2024

Hein? Saio

 









Somente aquele, dono de um papo reto, descobre que as regras servem apenas à dois tipos de homens; aos inconsequentes, e àqueles que ainda não perceberam isso.












Por falta de respeito, competência, cultura de irmandade e até, pieguice, por exemplo; as regras existem — uma série delas, criadas e mantidas para aquecer a empregabilidade de técnicos — quando sérias, para demarcar ações permissíveis, limítrofes; tão necessárias quanto essenciais para o bom andamento de qualquer engenho. E isto se dá devido a disparidade de entendimento entre os personagens envolvidos, que farão parte e aos destinados, ao bom resultado do processo.











Porém não é somente isso; uma vez cônscio de que a necessidade inegociável das normas e procedimentos são regulamentos que, com o passar do tempo, em algum grau se tornarão desnecessárias caso os indivíduos atinjam um tal nível de entendimento equânime ao que se vale, ainda assim o membro conscientemente lúcido desta verdade não pode se antecipar em quebrar um único princípio, por mais obsoleto que seja; ele, obrigatoriamente — ao menos aos olhos dos outros , precisa continuar seguindo as regras, justamente por conta da disparidade de entendimento afirmada anteriormente, afinal, é longa a caminhada até que boa parte dos envolvidos nos inúmeros sistemas regrados entendam que existem indivíduos que podem alcançar um estado consciente de tal monta à adquirir salvo conduto para não necessariamente seguir algumas regras ultrapassadas que não fazem sentido serem mantidas para pessoas de entendimento avançado.

 















“Não nasci para andar na faixa, mas não consigo me livrar das linhas do titereiro” — Amal

 



















Homenagem a Simone de Beauvoir










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