A globalização, a massificação corporativa e seus
conglomerados miscelânicos reconhecidamente descaracterizados de
personalidades, destruiu a antiga formula do negócio familiar que, obrigado a
se reinventar; e como opção única, seus proprietários se viram forçados a
incorporações com megaempresas, deixando esses, ”donos do negócio”, sujeitados
à estranhos a gerir seus empreendimentos em várias partes do planeta.
Quanto a segurança do sistema, não restam dúvidas de que
é um fator bastante confiável; programas milionários inteligentes e
computadores de última geração dão conta de que a maior parte dos ganhos fique
entre os patrões, e é por isso que CEO’s são excessivamente valorizados.
Até aqui estamos falando sobre o rico processo de deixar
homens ainda mais ricos.
E sobre os homens que fazem toda essa engrenagem
funcionar?
Há uma diversidade sem conta de pessoas e ações que
circulam nas esferas mais diversas das companhias, formada por grupos ou
agrupamentos compostos por uma massa de indivíduos complexos, porém alinhados
às diretrizes e padrões de cada empresa — que pouco difere umas das outras.
Em geral, os grupos tendem a formação de equipes,
portanto, jogam junto, ao contrário dos agrupamentos; esses são desorganizados
e buscam apenas o cumprimento obrigatório de suas jornadas de trabalho fazendo,
geralmente, apenas o que lhe foi incumbido.
Estes ambientes todos são absurdamente hierarquizados,
dos manobristas às senhoras do cafezinho até chegar aos diretores; não
funcionaria se assim não fosse.
Neste exercício, vamos rapidamente enfatizar um grupo em
especial, os articuladores que, geralmente, formar o que denominamos,
“panelinha”.
Nos acostumamos ao exercício comum empresarial, onde uma
vez contratado, fazemos parte do que os gerentes e supervisores apropriadamente
são instruídos: para que seus liderados se torne um grupo de vencedores ou no
mínimo, organizados para baterem metas.
Entre as equipes, é mundialmente conhecido o apelido que
nenhum dos membros do grupo quer ser apontado: o “elo mais fraco”; afinal,
assim que identificado, após uma ou duas advertências ou um desastre monetário,
ele deve ser descartado por não entregar o que a empresa esperava, e, à boca
pequena, os comentários são unânimes ao aponta-lo como o dente que emperrava as
lucrativas engrenagens; mas este processo pode não ser tão claro quanto
verdadeiro, portanto vou colocar duas situações; dois exemplos seculares de
difícil resolução.
Fica a questão; como seria um negócio gerido sem as
malditas panelinhas que buscam recolher os grãos que roubam escondidos sob as
garras da corrupção?
*
Nas
corporações, o elo mais forte deixa de sê-lo, tão somente se esse não alinhar
suas ideias com a panelinha.
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