Por que a filosofia não decola?
Principalmente; porque ela não é fonte de renda bilionária.
Se não conservamos o hábito do pensar ações, de avaliar
criteriosamente as ocorrências, como imaginar uma população culturalmente
desenvolvida? É certo que paulatinamente — e por uma série de motivos — a
humanidade negligenciou o exercício do pensar. Consequentemente, some-se a isso
os tentáculos do estado posto, a falta, a omissão, o abandono à incentivos
objetivos para que a população o faça, até porque há muito da filosofia que se
baseia em mais do mesmo e em truísmos prolixos intermináveis, mesmo quando
pensada seriamente fora da verborragia acadêmica. E isso se deve a uma cadeia
de eventos construída, que pode ser baseada justamente nos argumentos
levantados e muito, na pasmaceira de docentes acomodados, originados do próprio
estado ordenado.
Se há embates desarrazoados fincados em egos e orgulhos
frouxos entre autores comuns, não é diferente entre filósofos renomados; e devido
a compulsão social voltada as celebridades, esse rebaixamento vem a cada década
ganhando forças, justamente se levarmos em conta a escassez de bons pensadores,
de homens realmente dedicados a salvaguardar o material humano.
Some-se a isso o desprezo dos indivíduos que detém o
poder sobre o incorruptível homem pensante, que a todo o trabalho econômico
voraz têm seus particulares totalmente contrário a ganância que vilipendia o
explorado. Portanto, por que esse, que é o poder majoritário sobre os homens,
incentivaria a criação de ovos de serpente em seus impérios, onde, tirada a
suntuosidade, afloram sinistros!?!
#neocientificistametafilosofista
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