domingo, 7 de junho de 2009

Digitei Niilismo


Ao digitar dia destes no Google, “Grandes Niilistas ou Niilistas brasileiros”, obtive várias respostas na página principal; estendi algumas, obviamente, e então me deparei com um texto bastante longo e de uma miscelânea só.

O triste da rede é isso: você precisa ter paciência de Jó para encontrar o que procura. E é claro que na maioria das vezes, se o objetivo foge do comum, devemos esquecer. Não encontra mesmo.

Postar, seja lá o que for; nas páginas da internet, tornou-se no mínimo um hobby, como é o meu caso, não digo que não me enquadre um pouco no que irei dissertar aqui, porém ainda conservo alguns modos da educação que recebi, embora na maioria das vezes é só devido a isso que a conservo, por respeito à quem às passou.

Agora, se você não tiver realmente nada para fazer, poderá passar horas em frente ao seu computador observando o despautério de pessoas que, mesmo sem saber, utilizam esta ferramenta para descarregar seus recalques.

Escrever e postar na rede tornou-se um exercício prazeroso para exorcizar centenas de males que nos atormentam hoje. Nossa vida está, cada vez mais, correndo para um individualismo não escolhido, principalmente para os mais velhos, para aqueles que a partir dos quarenta, entram nos questionamentos existenciais, porém a falta de conhecimento o lança automaticamente para o meio mais prático que tem à mão. Antigamente era a fofoca in loco, a verborragia com o melhor amigo, hoje é muito mais prático soltar o verbo sem precisar mostrar a cara.

Sempre tem o lado positivo: as pessoas escrevem mais, principalmente; e sem querer, lançar vitupérios a esmo, ou direcionados acaba por acalmá-las, desde que não se torne um hábito ou uma ranhetice de idoso reprimido com raiva do mundo.

Nosso amigo em questão; não sei onde se encaixa, nem mesmo este é o objetivo deste. Lê-lo remeteu-me ao maior filósofo que já tivemos, quando digo tivemos, me refiro à classe inculta deste País, a classe culta tem acesso aos clássicos. Diferente de alguns ícones nacionais e até mundiais, deixou registrado em mais de uma centena de músicas frases de efeito e subliminares que, mesmo se nos transformássemos em um País desenvolvido, e fosse a ele construído um centro de pesquisa onde não apenas suas letras fossem destrinchadas, levaríamos décadas para finalmente entendê-lo, muito ao contrário de autoridades no assunto, com todo o respeito, não é a intenção aqui atacar ninguém e sim defender alguém que nunca foi respeitado, conseguiram com meia dúzia de fases de efeito terem seus bustos eternamente fixados em frente a patrimônios nacionais.

Ao terminar de ler a imensa carta, uma única coisa, e sempre a mesma, me veio à mente, assim como ao terminar esta, será também possível citar meu ícone brasileiro preferido:
“E agora eu me pergunto: E daí?”


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