Quando
engolido o orgulho, é preciso que ele ultrapasse a garganta e se aloje no
estomago; confundindo-se ali com os outros alimentos. E sofra o processo, sendo
então deteriorado, consumido e excretado após ser aniquilado pela ação das
enzimas que fazem; que executam com primazia seu trabalho indistinto. Essas
enzimas denominam-se, vontade, querer, entendimento, aplicação e, continuado o
processo interno, será revelado no nosso caráter, aqui fora, o equilíbrio
nascido dessa fome de romper com o feijão com arroz ordinário temperado com
raiva e revolta que produzem uma química tão diversa; impossível de ser
quebrada mesmo envolta no mais corrosivo dos sucos, quando não são observados,
externamente, os efeitos da má digestão.
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