A
vida imita a vida. O menor é cópia do maior e assim por diante, mas o homem
absurdamente insiste em contrariar isso.
Originalidade
alguma nestas duas colocações. Porém a ciência conta que o sapo acaba
vitimizado devido ao seu acomodar-se na água da panela ao fogo; e nós humanos o
usamos como um exemplo de não proceder quando, favoravelmente, agindo como
tolos ajuizados; negamos a natureza. E, observando ou não ao expor, trair ou negligenciar
exemplos como esses, ao final, e aqui, ou e agora, menos convincente: somos
também obrigados a calar ao descobrirmos quando finalmente arrazoados, que menosprezamos
sempre ou oportunamente que o pequeno, via de regra, se transforma no complexo
originado posteriormente, nascido justamente de determinadas ações que, não
raro, da conveniência mais conivente que oportuna moldou para o bem ou para o
mal o capítulo último.
Portanto,
concordo com a opinião que defende que a busca pela sabedoria é
contraproducente em se tratando de sustentabilidade do sistema social como um
todo. Procurar ser um ser sábio demanda toda uma vida, já a sociedade exige
respostas rápidas, ou a gosto do estado de governo da vez, de posse que o
segundo não pode nem ouvir o primeiro nem mesmo perder tempo com o que este tem
a oferecer dado ao estado de soluções imediatistas em que o sistema enleou-se e
segue atolando ainda mais, em se tratando do humano em si; e menos no
aparelhamento do estado, alimentando um complexo autofágico causado, justamente,
por não prestar atenção nessa dinâmica.
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