Então
aciono minha vã futilidade... meus humores instáveis... tão difíceis de serem
extirpados. Para concluir que é justamente fazendo uso desses irmãos que se dão
em atropelos, que me vanglorio de seguir no escuro. Sabendo que ao meu lado existe
Alguém que carrega um candeeiro capaz de iluminar não apenas o meu caminho, mas
o destino de legiões. Por conta disso a melancolia não me atinge, porque, uma
vez que avanço no escuro, estes Seres que seguem comigo, somente o fazem porque
avanço só, ainda que comigo estejam - e é apenas por isso que os mantenho... é
por entender-me só que só não estou.
Todo o ser verdadeiramente magnânimo
não deseja que o sigam enquanto houver resquícios de dependência, por entender
a unicidade de cada um. Até o faz, a um que outro que necessite do auxilio
batismal, mas este espaço é exíguo, por saber ele que todo o ser precisa encontrar
a sua forma de caminhar, e não torná-la uma dependência preguiçosa ou mesmo incúria
e contraproducente, justamente no minguado espaço onde estas expressões fazem sentido.
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