Hoje ainda mais, o nosso existir
como sociedade pode ser resumido em uma comunhão despercebida onde todos
procuram a zona de conforto que os acomode a não assumir compromissos que direcione
à tomada de partido – quanto menos mudança melhor. Sendo a posição assumida
estável e suportável, - se ela o exclui de deliberações compulsórias em
conformidade com o interesse mesquinho enjambrado para a continuidade
comportada do indivíduo não preocupado – o acerto parece bom para todos.
Seria apenas ruim se o fiel da
balança não fossem todos aqueles que, cientes da lógica anunciada, sobrevivem
de contrapor esse raciocínio para arrebanhar adeptos aos seus negócios - aquisições,
bandeiras, agremiações, doutrinas, conchavos. O desequilíbrio ou os desajuntes
de uma organização social responsável vem justamente da falta de bons camaradas,
verdadeiros camicases, impelidos pela vontade, garra, paciência e retidão para
trazer todos a essa realidade e então – com muita sorte - promover uma ordem
capaz de vencer a letargia estabelecida.
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