Em algum
momento Deus acabou entendendo por bem designar o próprio homem como remédio a
acalmar sua criatura.
Analisando
friamente, muito nos leva a crer que, percebendo a entidade formidável, porém perigosa que havia criado ao observar, e antevendo o quanto audaz e multifacetado podemos ser, Deus nos deixou a própria
mercê prevendo que nos auto anularíamos, enquanto apenas alguns poucos fariam
uso, mesmo que equivocadamente, de boa parte do poderio essencial humano. E, em
Sua Sabedoria, relegou o planeta - repaginando, transformando-o - em uma
pequena estação, mais uma residência provisória, porém passível de aprendizados
únicos, - por conta de elementos que ocorrem apenas em meio a células e
moléculas exclusivas das Coordenadas Terra - camuflando as nossas maiores
riquezas, ainda por serem descobertas entre as desatenções cotidianas.
Portanto, é
inimaginável quanto bom foi a todos que poderes imperiais, religiões e sistemas
governamentais escusos condenaram o homem à superficialidade, antes do despertar,
do acordar para suas verdadeiras possibilidades por ora inertes - antes de ele estar
efetivamente preparado. Digo que o homem não se conhece. Foi-lhe enterrado na
mente seu potencial, e é bom ainda, que assim permaneça.
O que teria
acontecido, qual teria sido nosso destino – talvez já nos tivéssemos
autodestruídos, auto extintos - se esse poder fugisse ao controle uma vez
descoberto? Não seria isso que teria ocorrido se aqueles que tomaram o homem e
o planeta para si não escolhessem interferir de modo vil, travando-nos
egoisticamente; abortando ou regulando bilhões de mentes ao longo da existência?
E se todos
descobrissem seus potenciais verdadeiros e agissem conforme esses poucos
verdugos que nos acossaram, que nos tornaram reféns de um processo exclusivo do
homem e, a “revelia” do Criador –
mas, e se assim não agissem!?!
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