O existir é
um grande palco científico e o único onde mesmo não havendo provas de que
estamos certos, continuamos insistindo na experiência acolhida... e tendo a
crer que o que valida essa loucura ou essa insânia a que transformamos a vida,
é a morte emulada em centenas de probabilidades que mantém-se intrinsecamente e
empiricamente atreladas ao nosso ser “negador da morte” – nossos ancestrais,
por ignorar, a associaram ao medo, e nosso braço cainho por sua vez o associou
a lucro.
Valendo-se
dessa máxima, que mistura “certezas” epistemológicas a prognósticos aleatórios,
infundados ou não, todos vivem um misto de segurança não segura “do depois”
quando, ao final, de posse de uma aceitação que beira o fisiológico, da não
cessação da vida: seguem. Essa é a única resposta para continuarmos como
estamos.
011.k cqe