Indaguei-o, provocando sua passividade inabalável:
- Você diz
que tudo deve ser pautado dentro do bom senso, que esse é o caminho, Porém se
isso acontecer não há risco; que graça há? Não haverá uma estagnação nas ações,
nas escolhas se todas as nossas decisões precisarem obrigatoriamente ser
observadas sob o aspecto do razoável?
- Concordo,
isso é um porre, um saco, mas deixemos de achismos e vamos a razão disso tudo;
fato é que há muito viemos pautando nossas escolhas a revelia, portanto, ainda
que fiquemos por uma série de gerações trabalhando o razoável, ainda assim
sobrarão pontas por conta das escolhas atabalhoadas feitas até então,
corrijamos com a razão, e então veremos se tenho ou não razão de voltarmos ao “a la vontè” humano.
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