O retorno
não dado pode ser o melhor retorno. Diz muito o retorno não dado, tanto do escuso,
relapso, descuidado, irresponsável observador, quanto sobre a ação ou o
trabalho executado... e, ao final, sobre nós mesmos.
Se a
referência é sobre o meio corporativo, no mínimo é falta de profissionalismo,
se estamos falando também em termos particulares, algumas possibilidades
precisam ser verificadas, mas vamos levar em consideração apenas as duas mais
relevantes: o que foi dado em confiança poderia ser muito bom, e houve até um vaga
de ciúme a atrapalhar o feedback, deixando-o cair no esquecimento; ou pode ser
muito ruim, e o colega, viu na abstenção uma maneira de esconder sua honestidade,
preferindo a pecha do descaso a tergiversar em uma opinião escamoteada.
Pior quando
nos referimos a alguém querido. Melhor se o previsto sela o pensado sobre um
pulha – esperamos ao menos distinguir essas naturezas para não causar injustiça.
E ao final, prevalece a máxima do sábio, quando ensina que devemos aprender a
nos auto avaliar com tamanha suficiência até distinguirmos que: se bom, está
bom, se não, devemos continuar experimentando.
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