A religião
infligiu a todos, potencializando em maior ou menor grau, o medo da morte.
Nossas tratativas equivocadas e inscientes com ambas contribuíram com a vontade
das constituições religiosas na inegável e cada vez mais empobrecida manutenção
sócio conveniente; no entanto, de modo paradoxal, também, resultado, em grande
parte, no afastamento desastroso e cômodo da crença sempre bem vinda;
novamente, devido a falta de ciência. Pelo sim pelo não, continuamos temendo-a,
dado à continuidade de nosso pensar; devido a nossa falta de bom senso que nos
mantém ignorando ambas... ou ignorando tudo.
***
Se a Morte
é o mais sublime dos acontecimentos naturais quando entendida, ela deve ser
apreciada no seu todo, como essencial ao equilíbrio existencial.
Ao menos em
parte é certo que: enquanto não soubermos apreciar a vida, não há razão para
receber as chaves para driblar a morte.
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