sábado, 26 de março de 2016

Tornado Degrau - Ode aos; Eternamente Grande







Também sou partidário da opinião de que o filósofo participa de uma corrida de bastão. Não é possível que fiquemos por centenas de anos discorrendo sobre um pensar não mais possível; veja por exemplo o confucionismo; suas lições existirão para sempre, porém não é mais razoável aplica-las na íntegra aos tempos atuais, quando a linguagem é outra. Seus ensinamentos permanecerão eternamente selados com a marca da mais bela arte existente, não mais será uma filosofia a ser alcançada, mas sim, juntada ao processo, “De Existência Eterna”, quando então é para todo o sempre: tornada obrigatória; como uma disciplina a ser assimilada.

Permanecer defensor dessa ou daquela escola maravilhosa e indispensável simplesmente por simpatia, insistência orgulhosa, ou à defesa teimosa, é mais retroceder que avançar. É redundar no mesmo sorvedouro religioso partidário atávico; descer à mesma consciência da não contextualização.

Platão, Hegel, Descartes, Aristóteles...; todos deram e para sempre serão contribuidores inegociáveis a formar elos de inigualável importância desde as suas épocas... mas os tempos seguem. Tudo é dinâmico. Até porque eles assim entenderam – antes de tomarmos seus ensinamentos como lição; devemos observar que foi o dinamismo próprio genial-individual que os desviaram da corrente da época - e participaram para que hoje os “descartássemos” em benefício da mente ampla, aberta, exploradora e insaciável.


064.k cqe