Respeito; mesmo àqueles que não nos
respeitam
Existem
aqueles que saem das escolas e fazem escola, e outros tantos que continuam a
carrega-la por toda uma vida; há que se entender também esses limites.
Era preciso
considerar que aí também houve o esforço, e também que, mesmo quando a primeira
opção a se apresentar é o vantajoso caminho da lei do menor esforço para
arrastar-se pela vida; existirá toda uma sorte de outros desgastes compatíveis
às escolhas que nem mesmo se houvesse interesse conseguiríamos imaginar e a
eles sobreviver – estas ao final se mostram as piores. Ao que nos parece, por
tão pouca fortuna proporcionada ao longo de toda uma vida, convivendo-se,
alheio ao risco de em certo estágio verificar a vã veleidade destes
esforços/escolhas.
Lembremos
aqui daqueles que aprendem, e só. Desenvolvem-se até o limite do comum mediano
regrado por seus iguais de academia, satisfeitos em cargos suficientemente
obtusos para carregar a vida escolhida até a morte miserável que, não raro,
acreditam tudo encerrar.
Continuam a
deixar-se levar, quando muito, pela cartilha. Não ousando imaginar que podem
algo mais, enquanto é lícito – quase obrigatório - entender, ainda imberbe, que
após a didática escolar há todo um universo a ser explorado – que o mostrado
não passa de ínfima amostra de todo um universo a ser descortinado diariamente
até um fim glorioso de descobertas e possibilidades inauditas e visíveis apenas
a estes; porém a título da “crítica”, estes, tornado agora censuradores,
desrespeitam o explorador nato; ou seja, uma série de homens que descortinam,
que tentam arrastar à luz, insistentemente: todo um universo a outros que instam
ao erudito, à fórmula rigorosa, à medida exata como princípio único de evolução
e sobrevivência, comprometendo a todos no seu viver quadrado, aceitando que
alguns poucos até podem voar alto, mas “precisam” sofrer sob o crivo, sob as
regras obstinadamente bem aplicadas;
essas sim, sempre bem trabalhada
por sérios senhores, cujo recalque, a pontuar suas notas de desabono a frente,
primeira; que ao final servem mais à denunciar o peso que a escola lhes ferrou.
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