Estamos sobre a pressão de um torniquete cuja força
de compressão é exercida por nós mesmos.
Quanto mais me absorvo na filosofia fatalista de que esse estágio de
existir tratar-se de um Planeta Placenta, mais encontro provas que corroboram
com as suspeitas que confirmam essa tese.
Insisto nisso; mais uma vez, por conta (mais uma vez) de nosso descomunal
e feroz histórico humano. Independentemente do por que; é possível que, uma vez
dispostos, entendamos o resultado, quase na sua totalidade, de todas as nossas
ações: das altruístas às carnificinas mais abjetas; e, se nossas sensibilidade
e consciência coletiva não suprem as necessidades humanas de respostas; aos
céticos, há a ciência, que imediatamente responde, não raro com atropelos
prontamente aceitos, - porém apostando na opção de que tudo (se)concerta com o
tempo; dando clara mostra de sua contradição ao apoiar-se no acaso -; somos uma
raça a tudo obrigada, tão ineficiente quanto despreparada de instrumentos
práticos, e a ciência sabe (se aproveitar) desse expediente - ou dessa verdade
corrente, muito longe ainda de ser diagnosticadamente aceita ou
diagnosticamente defendida, e, consequentemente, imensamente distante de
qualquer possibilidade de medicação.
A partir de então, por conta também disso; dessa verdade inconteste,
estamos sujeitos ou no mais das vezes, obrigados ao constante repisar de fatos
e soluções. À continuidade ora infame, ora imposta, a acorrer aos mesmos
expedientes: das ações repetidas; por inação, ou falta de. Às mesmas atitudes
que resultarão no continuísmo de sempre: retrata o porquê da necessidade de seguirmos
como imitadores de nós próprios; vestidos ou investindo nos mesmos erros e observações
atropeladas, em suma, insistindo nos mesmos procedimentos “protocolares”.
Acorrendo a puídas fórmulas acabadas, portanto, incorrendo no mesmo agir
de nossos ancestrais – cuja única serventia é a conveniência de ser hoje lindamente
ajustada sob o respeito de outrora - quando nossa incontestavelmente engenhosa visão
tecnológica e científica requeria, já ontem, procedimentos digno de humanos – a
altura -; totalmente díspar do que temos apresentado!
A ciência esqueceu-se do humano, e agora ao que parece, precisa
resgatá-lo se quiser continuar evoluindo... ainda que, com os mesmos miseráveis
objetivos e execráveis motivos.
030.L cqe