Em termos
de aceitação de regras o mundo divide-se em dois; daqueles poucos que não
entendem a comunicação ainda vigente, por ela ser não esforçada, quadrada,
retrograda; no mais das vezes constrangedora ao probo. E a do grupo que somente
esta entende.
Inacreditavelmente,
a dificuldade de ambos continua residual na comunicação, até a mais comum
delas; ainda que os primeiros consigam conviver envoltos a uma espécie de acordar
inteligente – por puro entendimento dessa preocupação. Enquanto os outros
jamais; essa condição seria impossível se lhes fosse apresentada. Se ela não os
encabrestasse com todo o tipo de normas, regras e padrões fartamente aplicados
que, por se tratar de leis imperitas, existem como grades a enjaular animais
arredios, ou bestas criadas soltas; onde estão sempre a ser confrontadas;
forçadas a procura de algum buraco que os façam vencê-las – enquanto os
especialistas insistem; estudam, continuam empenhados (todos são premiados por
seus esforços) em apresentar a seus mestres, patrões e governantes, formas
ainda possíveis de apertar esse que há tempos se trata do mais vergonhoso nó
górdio a coroar seus diplomas e a incompetência do entendimento humano.
Geralmente
quando a morte acalma o espírito ansioso, após tardio reconhecimento; sob um
destaque a um agora eminente, impostado com unanimidade e também quando longe
dos interesses interesseiros de críticos terríveis que nasceram para focinhar o
que não conseguem alcançar: tudo o que é entendido fora do padrão que fôra
executado por aqueles que se encaixam no perfil acima desenhado, lhe é perdoado,
o que nos leva ao mote principal desse aforismo, todo padrão é uma besteira
exigida àqueles que não conseguiram provar serem capazes* de não segui-los.
*imunes, autorizados
ou maduros o suficiente.
Digo aqui
que os padrões servem apenas àqueles que não são capazes de viver socialmente
por conta tão somente de suas inteligências – melhor, do que lhes foi ensinado e
decodificado para sobreviverem - que não conseguem gerir a si próprios. Estes,
perdidos se não estiverem segurando no fio condutor da fisiologia social,
atropelam, desrespeitando o próximo. O que não acontece ao ser inteligente
quando o padrão geralmente se trata mais de um estorvo que um sinalizar consciente,
e ainda que geralmente obedecido, o faz mais como uma humilhação não a si, mas
a todos os comitês deliberativos e comissões causalísticas; responsáveis por
convencionar o arredondamento inteligentemente do quadrado processo, ainda que
não a possua suficientemente para conseguir resolver a disparidade existente
entre aqueles que mais burlam leis quanto mais elas são criadas daqueles que nasceram
ou já aprenderam a ser culturalmente retos.
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