A violência
atroz vivenciada hoje é fruto de um meio universal em que Deus*, ainda que
sempre tenha sido melhor aproveitado como negócio em detrimento ao Sagrado, até
então havia uma preocupação mais de pureza menos de ingenuidade mais de
respeito menos de soberba – dessa nossa conclusão de sermos os supremos e
imbatíveis senhores do universo – abandonando de forma equivocada toda e
qualquer Força ou Lei verdadeiramente Suprema. Não se há mesmo hoje preocupação
ou consciência alguma com o inferno no devir.
Podemos
ilustrar essa observação entendendo que O utilizamos: ou lançando mão do nosso
maior bem, a hipocrisia – é possível hoje, aponta-la como ré exclusivista,
levando em consideração que todos temos acesso a informação - ou, como em casos
mais extremos, porém não menos aviltantes – afinal a imagem estarrece, mas o oculto
corrompe; criando úlceras e células psicóticas que podem não ser conectadas a
corrupção -: como bandeira a respaldar barbáries de homens dotados da hipocondria
social, fruto desse estado colapsado adquirido. Que abriram mão de tudo, menos do que se
tornou hoje o novo “bezerro de ouro”: imagens que chamam a atenção para essas
pústulas humanas que, querendo ou não, foram construídas por nós para que nos
autodestruamos sem qualquer ajuda Externa; definitivamente, chegamos a um ponto
crucial de nosso autoconvencimento.
*Lanço mão
da expressão Deus por ser hoje a nós, ocidentais, a forma mais rápida de
designar as Leis Superiores que Regem o Universo.
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