Ainda que não saibamos, desviadas
todas as rotas de discernimento, retrocedemos a viver um devir inexistente,
desconhecido, porém o estamos construindo mais real do que possamos imaginar – “cuidado com o que desejas”; onde imageticamente
apostamos que, uma vez lá, deveremos finalmente dar valor e prestar as justas
homenagens aos heróis imolados, acreditando, voltando as nossas culturas
ancestrais, que exista tal Valhala: lugar onde veneraremos realmente, com todas
as honras devidas, ao incentivar por agora que, o verdadeiro vencedor jaz junto
ao vencido.
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Melhor
vence aquele que convence não o que aniquila; até então o segundo é
obrigatoriamente aceitável ao nos observarmos friamente, porém; já não
possuímos histórico suficiente para mostrar um mínimo de intenção de evoluir
para o primeiro?
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Enquanto
revira esqueletos, em síntese, a arqueologia corrobora o nosso estado de novo
homem velho com o que mais ela flerta: conhecermo-nos efetivamente, ou atenuar
nossos atos ao trazer à luz nossas origens de barbáries?
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A história
nos conta que o Homo Sapiens é um vencedor nato, após chegar ao domínio da
cadeia alimentar (inicialmente não ocupávamos o topo); vem derrubando um a um
todos os concorrentes – logo que chegava a um novo local, a população nativa
era extinta: Homo Soloensis, Homo
Denisova, Homem de Neandertal, Homo Floresiensis. Qual o segredo do “sucesso”
dos Sapiens se perguntam os estudiosos?
Da nossa
parte, somos mais especuladores que estudiosos, então faremos o que nos
compete, e, ao que parece, ao Sapiens falta apenas concluir a tarefa: derrubar-se
no sentido mais colapsado que possa existir.
Ao observarmos
nossa sociedade, legalmente convencida e ávida por vitórias; para tornar-se a
suprema vencedora, a cumprir seu persistente, e ao que parece, o também,
infalível instinto animal. A espécie Sapiens deixará na história – para ninguém
ver – o registro desse paradoxo desenvolvido par e passo ao seu caminho
evolutivo; o de vencer finalmente até mesmo ela própria, aniquilando-a num raro
– ou diria único – acontecimento - demonstração clara de supremacia sempre
presente aos muito superiores: o cumulo da vitória de se matarem todos, inclusive
a si mesmos... até o último remanescente.
Da série; da arqueologia que corrobora o novo homem
velho
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