sábado, 20 de maio de 2017

Das regras, normas e exceções



“Uma filosofia da vida concreta não deve se privar da exceção e do caso estremo; pelo contrário, deve se interessar por isso no grau mais elevado. A exceção pode ser mais importante do que a regra, não por causa de uma ironia romântica voltada para o paradoxo, mas sim porque a seriedade de um conhecimento vai mais a fundo do que as generalizações claras inferidas a partir do que se repete ordinariamente. A exceção é mais interessante do que a regra. A regra não prova nada; a exceção prova tudo: ela confirma não apenas a regra, mas também a existência desta, que deriva tão somente da exceção. Na exceção, o poder da vida real rompe a crosta de um mecanismo que se tornou entorpecido pela repetição.”
Carl Schmitt




Isto prova a velha teoria de que todo aquele que romper a regra por conta da plena consciência da ação será poupado se esta não desestabilizar o padrão ainda necessário ao – comportamento adestrado - que se habituou a respeitar ou a que elas se obrigam por não conseguir gerenciarem-se por si mesmos.




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