sábado, 10 de março de 2018

MultiPlanos e Versos




Vivemos ciclos, e não a evolução propriamente dita.

A importância da conjunção de dois seres que se admiram mutuamente pode ilustrar esta ideia complexa.


Em um relacionamento conjugal, amistoso, ou de verdadeira cumplicidade, podemos encontrar os melhores exemplos de dedicação e respeito, no entanto, se um deles anuncia que algo se quebrou, não há o que ser feito; somente o reconstruir a partir de então.

Assim nos parece se comportar o existir.



Há o ir, mas no eterno ir, podem ocorrer desvios; e só Deus sabe por que seu retorno é ainda para nós impossível de ser descrito.

A yoga, por exemplo, suas ações limitam-se ao praticante, obviamente.


Na prática do yoga temos outro exemplo; onde o praticante de agora não consegue atingir os efeitos somente possíveis no século XIX quando Schopenhauer trouxe a filosofia budista para o ocidente; por sua vez, por mais dedicado, o praticante ocidental não alcança o mesmo efeito do iogue oriental.


Assistimos diariamente os mais velhos insistindo que o mundo está mudado, que não existe mais respeito aos pais. Rememoram saudosos: bom mesmo era como viviam ou como aprenderam a contemplar o mundo. Porém o que não aprendemos é por que damos simplesmente o nome a isso de evolução!




Como podemos chamar de evolução um estado de coisas que nos parece menos agradável que outro?







Por que carregamos a nítida certeza de que gostaríamos de experimentar o prazer de determinada situação que não será possível obter neste curto espaço de tempo que entendemos como vida?





Estaríamos fadados a simplesmente, ou tão somente ao querer; ter vontades, enquanto assistimos as maravilhas que nos agradam acontecendo apenas com outras pessoas?




E as nossas oportunidades; não seria melhor desvestirmos o egoísmo e entender que todos poderiam ter a vida maravilhosa que temos agora?

E se um dia tivemos. Então é assim; se aproveitamos muito bem, se não já era?

Não, definitivamente estas são apenas dúvidas que surgem por conta de nossas limitadas perspectivas... há mais.

Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos


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