Vivemos
ciclos, e não a evolução propriamente dita.
A
importância da conjunção de dois seres que se admiram mutuamente pode ilustrar
esta ideia complexa.
Em um
relacionamento conjugal, amistoso, ou de verdadeira cumplicidade, podemos
encontrar os melhores exemplos de dedicação e respeito, no entanto, se um deles
anuncia que algo se quebrou, não há o que ser feito; somente o reconstruir a
partir de então.
Assim nos
parece se comportar o existir.
Há o ir,
mas no eterno ir, podem ocorrer desvios; e só Deus sabe por que seu retorno é
ainda para nós impossível de ser descrito.
A yoga, por
exemplo, suas ações limitam-se ao praticante, obviamente.
Na prática
do yoga temos outro exemplo; onde o praticante de agora não consegue atingir os
efeitos somente possíveis no século XIX quando Schopenhauer trouxe a filosofia
budista para o ocidente; por sua vez, por mais dedicado, o praticante ocidental
não alcança o mesmo efeito do iogue oriental.
Assistimos
diariamente os mais velhos insistindo que o mundo está mudado, que não existe
mais respeito aos pais. Rememoram saudosos: bom mesmo era como viviam ou como
aprenderam a contemplar o mundo. Porém o que não aprendemos é por que damos
simplesmente o nome a isso de evolução!
Como
podemos chamar de evolução um estado de coisas que nos parece menos agradável
que outro?
Estaríamos fadados a simplesmente, ou tão somente ao querer; ter vontades, enquanto assistimos as maravilhas que nos agradam acontecendo apenas com outras pessoas?
E se um dia
tivemos. Então é assim; se aproveitamos muito bem, se não já era?
Não,
definitivamente estas são apenas dúvidas que surgem por conta de nossas
limitadas perspectivas... há mais.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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