Aquilo que
inquieta, sempre foi a matéria prima da imprensa mundial, porém o deplorável
atinge agora o ápice ao somar-se a presença massiva da classe que conta como
fatia visível quando as invisíveis aparecem minimamente ou quando tornados foco
e/ou retrato da tragicidade humana usada tão somente, aqui, para movimentar a
arena.
Todos esses
aficionados têm o que falar. E de posse de seus instrumentos eletrônicos e
natos, dão vazão ao princípio basilar do comportamento desocupado – ser mediano
que se ocupa minimamente mantendo-se por conta de ordinária subsistência.
Observar a vida alheia pura e simplesmente, porém, na sua maioria em relação ao
que desagrada – o agradável não raro pontua
o lado hipócrita de cada um de nós.
O que agrada, o que aperfeiçoa, é anotado –
quando anotado – a um assinalar passageiro, ou, claro, se instigar o reboliço
da situação principal: a balburdia que desperta a atenção para si, nunca para a
coisa em si.
A coisa em
si, aliás, está cada vez mais apagada, e entendemos que será um deus-nos-acuda
quando ela for obrigada à luz.
Nas última
semana, 13 disparos movimentaram ainda mais estes ânimos.
Colunistas
ou não, reviraram anotações particulares para cada um a seu estilo, encontrar a
melhor expressão, a palavra pouco usada, ou mais rebuscada para dar o tom a
textos pretensiosos; quando sabemos que nenhuma caneta se mantém em pé quando
basta um telefonema com a ordem de baixar o tom.
*
“O
lamentável; é a vídia blindada, inexorável e robusta que rompe o caminhar humano. De alguma forma a história nos
mostra que, invariavelmente, o novo tempo historicamente distancia-se de
certezas, escasseando princípios e valores e abandonando o bem viver.”
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