sábado, 2 de junho de 2018

Extremos



Da visão funcionalista que passa por um gestionarismo amador e uma vontade alquebrada.

O sistema governamental político se auto obrigou a uma corporação, a um conglomerado, a uma instituição lucrativa ou tão somente de obtenção de renda sustentável para uma série de senhores desocupados com a fraternidade pura, ourives na arte de omitir; não envolvidos com a necessidade alheia e aptos, ávidos, abertos à oportunismos terceiros. Não há mais uma instituição governamental envolvida com as necessidades do sistema social/evolutivo; menos comprometido ainda, com projetos de longo prazo.


A situação do nosso país é bastante constrangedora e fonte desse meu pensar, peço desculpas se extrapolo as divisas da generalização por conta das limitadas perspectivas às quais diviso e que estamos todos inseridos.

No entanto é bastante preocupante que não chegarmos, em pleno século XXI, com todo o aparato tecnosocial científico avançado de que dispomos - instrumentos inegáveis de demonstração de inteligência - observando que mais do que nunca estamos obrigados a uma total passividade ansiosa por conta da forma como afunilamos nossa governabilidade sem que nada possamos fazer frente às injustiças ou para reorganizar o sistema arranjado: ocupando-nos com aquela que deveria ser a pauta inegociável, irrevogável, de todos os poderes nacionais – corrigir a rota calamitosa que levará nossa nação a desmandos ainda mais estarrecedores daqueles, recentemente assistidos - enquanto não fossem alinhados todos os principais pontos para a devida correção.



Voltando-se ao nosso estado vigente. Vivemos o mais próximo do que a degradação social/politico evoluída possa imaginar – ainda que mascarada sob o peso ficticiamente aludido de uma constituição -, ao aventar, com requintes de única saída, que urge como resolução extrema, a intervenção do exército; um desfecho absurdo, invulgar, porém necessário, diante do caos instaurado.


(espero que a leitura desta seja apenas observada como provocação, afinal, ainda que o conteúdo tenha seu cunho de seriedade, - já não há como estimular alguém para uma mudança honrosa - não entendemos mais ser aplicável, como também já não temos sociedades de brio e com força suficiente para tanto, que estejam descontaminadas do envolvimento com as bases que comandam os interesses por trás do irrevogável estado atual)


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