Da visão funcionalista que passa por
um gestionarismo amador e uma vontade alquebrada.
O sistema
governamental político se auto obrigou a uma corporação, a um conglomerado, a
uma instituição lucrativa ou tão somente de obtenção de renda sustentável para
uma série de senhores desocupados com a fraternidade pura, ourives na arte de
omitir; não envolvidos com a necessidade alheia e aptos, ávidos, abertos à
oportunismos terceiros. Não há mais uma instituição governamental envolvida com
as necessidades do sistema social/evolutivo; menos comprometido ainda, com
projetos de longo prazo.
A situação
do nosso país é bastante constrangedora e fonte desse meu pensar, peço
desculpas se extrapolo as divisas da generalização por conta das limitadas
perspectivas às quais diviso e que estamos todos inseridos.
No entanto
é bastante preocupante que não chegarmos, em pleno século XXI, com todo o
aparato tecnosocial científico avançado de que dispomos - instrumentos
inegáveis de demonstração de inteligência - observando que mais do que nunca
estamos obrigados a uma total passividade ansiosa por conta da forma como
afunilamos nossa governabilidade sem que nada possamos fazer frente às
injustiças ou para reorganizar o sistema arranjado: ocupando-nos com aquela que
deveria ser a pauta inegociável, irrevogável, de todos os poderes nacionais –
corrigir a rota calamitosa que levará nossa nação a desmandos ainda mais estarrecedores
daqueles, recentemente assistidos - enquanto não fossem alinhados todos os principais
pontos para a devida correção.
Voltando-se
ao nosso estado vigente. Vivemos o mais próximo do que a degradação
social/politico evoluída possa imaginar – ainda que mascarada sob o peso
ficticiamente aludido de uma constituição -, ao aventar, com requintes de única
saída, que urge como resolução extrema, a intervenção do exército; um desfecho
absurdo, invulgar, porém necessário, diante do caos instaurado.
(espero que
a leitura desta seja apenas observada como provocação, afinal, ainda que o
conteúdo tenha seu cunho de seriedade, - já não há como estimular alguém para uma mudança honrosa - não entendemos mais ser aplicável, como
também já não temos sociedades de brio e com força suficiente para tanto, que
estejam descontaminadas do envolvimento com as bases que comandam os interesses
por trás do irrevogável estado atual)
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