Precauções
do velho - Meu pai pouco me ensinou; deste pouco, há uma lição que não esqueço
e a cada dia mais a coloco em prática, e a qual ainda revisitei esta semana ao
ouvir um relato da Minha Sempre Bem Amada.
Ele
alertava que deveríamos ter cuidado com a pessoa que aleatoriamente fala bem e
fala mal daqueles que lhes caem ao raio de visão. É bom tê-lo por perto, dizia.
Por um motivo bastante acertado, que continua atual. Considerava que, o
indivíduo, ao estar a falar contra alguém, um que outro, desligado, pode dar
atenção ao que ele está falando ainda que se saiba que o falador não faça
distinção ao emitir sua opinião ferina sobre todos indistintamente, portanto,
trate-o bem ainda que o mal que ele espalha não tenha valor, insistia; “afinal,
por menor que seja a importância que pessoas inteligentes reservam ao leviano que
assim se comporta, é sempre melhor, concluia, que ele não fale mal de você”.
Contribuição da Minha Sempre Bem Amada
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