A revolta
precisaria ser percebida como uma necessidade latente no entanto bravamente
dominada e não dominadora das vontades. Ela não é uma solução; é tão somente
uma condição de ânimo. Aqui, precisamos entende-la como um contraponto ao
desânimo que ataca a todo o homem de bem diante das injustiças, do desrespeito,
da humilhação, por exemplo, e só; no que diz respeito às insistentes ações
intempestivas daqueles que estão buscando a razoabilidade do aceite de que todo
o processo aqui vivenciado está limitado as particularidades do Plano
Tridimensional Humano.
Não
compreender essa máxima é dar muro em ponta de faca, e uma vez apreendida,
podemos relaxar para ocupações menores e concentrarmos na efetividade do que
nos trouxe até este estado e o que fazer para suplantá-lo. Há um dito antigo,
diria, deveras ambíguo, portanto exige cuidado: o que não tem solução
solucionado está; no entanto sua assimilação pode resultar em uma aceitação
equivocada, ainda assim assimilá-lo tende mais a prática positiva.
A partir do
momento que sentimos o caos; a impossibilidade da ascensão espiritual apenas
fazendo esforço material ou profissional para se tornar alguém reconhecido ou
melhor reconhecidamente humano ou que o entendam como uma pessoa diferenciada,
automaticamente a solução é pisar no freio; jamais o ataque – muito menos o
acômodo. Não há aqui condecoração que suplante o estado metafisico, desta feita
a solução é trabalhar o físico de forma mediana, mesclando este com a transcendência.
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