Há alguns
poucos de nós, detentores de teimosas vontades, por ainda conter algumas
sementes da ânsia juvenil, revolvemos volta e meia velhos baús lacrados
contentores desse ânimo enferrujado, contanto ainda vivo, de procurar os
caminhos da verdade. Então levantam suas cabeças e em seguida a tombam
novamente. A vontade não é mais forte o suficiente para derrubar os muros
intransponíveis da consciência cultural arranjada; estabelecida entre as partes
que jamais as tiveram.
*
“Hoje tudo se tornou
miragem e ao mesmo tempo o próprio sentido da vida me parece vazio. Quero
partir novamente em busca da verdade, como aos quinze anos.”
Prologo do livro
Autocritique
de Edgar Morin
no livro
Edgar Morin em
foco
Cortez
editora.
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