O casamento, a união marital, invariavelmente se faz sob um contrato inexplícito. O casal por algum tempo entende ser possível sobreviver juntos na forma como estão lidando com as situações dos encontros pré-nupciais. E se dá o enlace. Porém, passada as paixões do estado conubial, tanto implícita quanto particularmente, parte de ambos que algumas regras do acerto podem ser burladas dando mostras ou deixando à mostra versões individuais não expostas até então, que dependerá somente deles se ignoram ou até onde resolvem estes adendos, cedendo ou não sobre o que não havia sido então acertado. Não há como fugir disso; somos confinados a contratos. A diferença entre aceitar ou não essa desdita faz com que a razoabilidade ou a imaturidade amplie as dificuldades de seguir com o estabelecido.
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