sábado, 13 de maio de 2023

A A.I. não pode ser pior

 





Há semanas venho acompanhando de forma alegórica as celeumas, opiniões e balburdias sobre o Chat GPT e seus iguais em ações, enquanto, em paralelo, uma motivação me ataca sobre um possível alento a sempre e única solução quanto aos destinos da sociedade em casos onde ela é arrolada no processo sem poder algum de opinar: a esperança. Coincidentemente, enquanto leio a introdução de O Hino de Jesus de G.R.S. Mead, um apontamento inicial creditado a R.A. Lipsius (descrito abaixo), faz com que minha mente organize uma pequena observação, onde penso que, a A.I. não deve causar algum mal maior à humanidade que a causada pelos homens ao modificarem as Escrituras Sagradas conforme suas conveniências.

 

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“Quase todos os editores recentes de tais narrativas, usando daquela liberdade que toda a antiguidade ansiava por permitir-se no trato dos monumentos literários, reformulavam os materiais que tinham diante de si, excluindo tudo o que pudesse não corresponder ao seu ponto de vista teológico – afirmações dogmáticas, por exemplo, discursos, orações etc. – que foram substituídos por outras fórmulas de sua própria autoria e, além disso, assim expandindo e resumindo a seu bel prazer ou com o objetivo imediato do que tivessem em vista afirmar.”




R.A. Lipsius (1883)

O Hino de Jesus – Um Rito Gnóstico

Editora Teosófica




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