“Quando se
olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você."
Nietzsche, Heráclito,
Parmênides...
(...) “Heráclito
era orgulhoso: e quando, em um filósofo há orgulho, é um grande orgulho. Sua
atuação nunca o aponta a um ‘público’, à aprovação das massas (...). Traçar
solitariamente o caminho é próprio da Essência do filósofo”
Continua
Nietzsche: “(...) o mundo precisa eternamente da verdade, precisa portanto
eternamente de Heráclito, embora ele não precise do mundo. Que lhe importa a
sua glória: A glória dos ‘mortais em incessante fluxo!’. Como ele brada com
desdém. A sua glória importa aos homens não a ele; a imortalidade da humanidade
precisa dele, ele não precisa da imortalidade do homem Heráclito”.
Nietzsche
destaca como uma das qualidades mais significativas da cultura helênica o
reconhecimento do alto valor da sabedoria. O provo grego pode ser conhecido
como aquele que mais valorizou a sabedoria, prova disso é a grande importância
que davam aos Sete Sábios: “A consagração dos Sete Sábios é um dos grandes
traços característicos dos Gregos: outros
povos têm santos, os gregos têm sábios”.
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