Assim como será
com meus inimigos se um dia vierem, escolho minhas vitórias. Jamais deixo de me
divertir, porém dou-lhes o peso devido. Uma vitória precisa ser valorizada e é
na devida valorização que dimensiono como premio meu existir; já em relação aos
inimigos, continuo entendendo que alguns deles definham por si só e se tratam
dentro da própria malta com significativo desrespeito, que seria uma covardia
ir além de inseri-los no meu escárnio que imita uma sanha quando não ultrapassa
jamais um passatempo. Não os procuro, portanto, e por assim entender; todos até
então também servem apenas para somar às piadas ao cair da tarde em volta da
fogueira.
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