sábado, 24 de julho de 2021

É mentira II - Das verdades inventadas

 



Que influências - as mais severas - as últimas gerações sofreram a partir do histórico mentiroso a que nascem submetidas?




Até onde mentiras deslavadas advindas do comportar hipócrita que assombra o razoável, a (à) falta ou a má explicação; inúmeras pontas soltas; contas que não fecham originadas nas e das instituições; são combustíveis para o descrédito e a descrença e como consequência; a que grau a irrealidade atolou a todos em um poço sufocante de verdades inventadas?





Após dar uma passada nas notícias do dia foram estas as questões que atacaram minha cachola. Pensei em exercitar a escrita, porém o tempo – está frio e dormi além da conta para minha prática dominical – me obrigaram a uma pequena anotação... ou seria porque, em alguns momentos nossos humores não estão dispostos para o que vem à mente, e então o que há a fazer é respeitar as vontades!?!





Acabei de ler Arquipélago Gulag e, a partir de agora, “por uns três dias” – um número simbólico, é claro - como diz minha esposa, tudo nos parece pouco. Todo o sofrimento humano a partir de então é nada comparado com aquilo. Daí, infelizmente, a passividade diante das atrocidades que ocorrem a olhos vistos: é certo que não devem nos conformar, porém, se um único espírito, um espectro, um kulak que hoje pastoreia no “altai” vem nos aconselhar sobre as barbaridades que estamos assistindo: um nada; perto das aflições daquele real universo russo. Levando-nos a entender, que nossas mimadas*, espetaculosas, midiáticas e teatrais revoltas não fazem sentido, afinal como muitos já frisaram “está tudo aí, basta procurar”.




 


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