Que
influências - as mais severas - as últimas gerações sofreram a partir do
histórico mentiroso a que nascem submetidas?
Até onde
mentiras deslavadas advindas do comportar hipócrita que assombra o razoável, a
(à) falta ou a má explicação; inúmeras pontas soltas; contas que não fecham
originadas nas e das instituições; são combustíveis para o descrédito e a
descrença e como consequência; a que grau a irrealidade atolou a todos em um
poço sufocante de verdades inventadas?
Após dar uma
passada nas notícias do dia foram estas as questões que atacaram minha cachola.
Pensei em exercitar a escrita, porém o tempo – está frio e dormi além da conta
para minha prática dominical – me obrigaram a uma pequena anotação... ou seria
porque, em alguns momentos nossos humores não estão dispostos para o que vem à
mente, e então o que há a fazer é respeitar as vontades!?!
Acabei de ler
Arquipélago Gulag e, a partir de agora, “por uns três dias” – um número
simbólico, é claro - como diz minha esposa, tudo nos parece pouco. Todo o
sofrimento humano a partir de então é nada comparado com aquilo. Daí,
infelizmente, a passividade diante das atrocidades que ocorrem a olhos vistos:
é certo que não devem nos conformar, porém, se um único espírito, um espectro,
um kulak que hoje pastoreia no “altai” vem nos aconselhar sobre as
barbaridades que estamos assistindo: um nada; perto das aflições daquele real
universo russo. Levando-nos a entender, que nossas mimadas*, espetaculosas,
midiáticas e teatrais revoltas não fazem sentido, afinal como muitos já
frisaram “está tudo aí, basta procurar”.
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