Inevitavelmente,
em algumas polêmicas, até ontem aventava sobre ser contra ou a favor. Mas esta
semana, ao avaliar uma matéria sobre Transumanismo decidi de uma vez por todas
que não sou mais conta nada que leve à experiência prática. Preciso fazer um adendo
e salientar que continuo contrário àquelas que se utilizam de espoliar o
planeta, de fazer sofrer ou trazer sofrimento a todo e qualquer ser vivo.
Este é um
Plano Expiação. O Planeta Terra é um Planeta Expiação. Não demovo um grão deste
meu pensar. Até então minha compreensão estancava especialmente nesta afirmação
e pouco percebia, pouco aludia ao micro da coisa. Devemos entender que o
“micro” aqui descrito é tudo o que temos abaixo do item principal: que este é
um Planeta Expiação.
Os
transumanistas irão revolucionar o mundo; então vou me desembestar para eles? É
claro que não. Apenas tomei conhecimento de uma matéria minúscula e atentei
para uma mudança de interpretação; só. Os processos de melhoramento humano,
inegavelmente, sempre estarão associados a moral, educação e religião – esta
como condição sine qua non da conexão
do ser humano com o Espírito do Tempo – itens prioritários a evolução do homem
como ser agente não avalizados por materialistas. O que Francis Fukuiama disse
“que o Transumanismo é a ideia mais perigosa do mundo” é em parte verdade, e
foi do seu apontar que nasceu minha certeza e este exercício que simboliza uma
nova era do meu pensamento. A partir de agora perspectivas foram ampliadas e
saliento: elas já o eram muito além da média ordinária. A sinalização de
Fukuiama seria uma redundância se não fosse uma opinião pessoal sobre o assunto
sugerindo a atenção sempre necessária as grandes revoluções humanas – um
problema patente; nem sempre essa atenção é levada em consideração às últimas
consequências.
Estamos em
constante evolução material, tecnológica, de exploração; nano tecnologia e
tecnologia embarcada, indústria 4.0, A.I., por exemplo. Não há como estancar
esta sangria acordada no homem. No entanto é estarrecedor que na mesma proporção
em que nos desenvolvemos tecnicamente, no sentido inverso nos distanciamos da
evolução espiritual; em busca do homem introspectivo. Isto me assolou por quase
três décadas; não mais. Joguei a toalha? Não. Estou ainda mais entusiasmado com
meu último insight.
Expiação útil
- É terrivelmente incrível, porque Meus Guias; Meus Mestres sempre alertaram
sobre a ilusão de acordar as pessoas à abundância da vida, ao “há mais”; estão sempre lembrando: “isto
de acordar não existe” e muito aos poucos percebo: este é um lugar como um colo
de mãe – viu como estou mudando, poderia dar um exemplo pejorativo. Tudo cabe
no Planeta Expiação. Tudo está acontecendo agora com uma urgência jamais
imaginada e dentro disso o que todos estão fazendo além de se tornarem bons no
que fazem além de sobreviver? Expiando. Torná-la ou não útil não só é uma
questão de “tempo”, mas de amadurecimento. E quanto a isso, nada a fazer. Porém
o que está sendo construído para o sim ou para o não, faz parte do processo -
isso sim é redundância; truísmo; mais do mesmo.
Grande
Espírito – Consciente ou inconscientemente, caminhos e caminhos e caminhos
estão a toda hora sendo criados, iniciados à revelia de vontades,
aleatoriamente, projetados ou não; é assim que é. É isso que fazemos. Estes
caminhos, todos, têm um porquê da vontade ou ímpeto de ação de seus autores e
este ânimo pode ser prático, pragmático e ainda que egoísta, e aqui está o pulo
do gato, sempre poderá ser adotado. Aproveitando a máxima de Lavoisier; nada é
totalmente desperdiçado tenha o autor motivações altruístas ou vis, porque eles
se cruzam com todos os demais. Se entrecruzam, formando uma teia caótica; porém
tudo é energia e este é o ponto; toda energia é condensada no Espírito do
Tempo.
Deste caos de
representações há algo maior sendo construído, sendo experienciado. E dessa
infinitude, ainda que haja o colapso entre eras e a Terra precise ser
reenergizada a comportar todo o estado original das espécies; toda energia
gerada não é perdia e a medida do possível é injetada paulatinamente nas novas
civilizações até chegar ao ponto em que àquelas provocada antes da exploração
total do planeta possam garantir uma sobrevivência além da anterior, e em
conjunto, o experienciar individual do homem.
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