É a desconfiança ordinária infundada sobre nós, que renova nosso ânimo sobre a confiança que não conseguimos passar adiante.
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O homem
maduro não busca convencer nenhum outro igual sobre sua retidão; há menos que
interesses inegociáveis alcancem a ambos em processos onde alguma indústria se
faça necessária. Do contrário, forçar algumas das partes que circulam em nosso
cotidiano sobre intrigas, boatos e falácias, não apenas é um desperdício de
tempo como pode jogar ainda mais água em fervura que somente o tempo será capaz
de serenar.
Por outro
lado, epítetos infundados a manchar o bom nome em rodas de coleguismos serve
mais, ao indivíduo correto, a caracterizar um ou uma turba de desocupados
covardes aumentando sobremaneira as distâncias entre estes e a pessoa distinta.
Se fosse
preocupar-se, coisa que é dada apenas ao descompensado, tentaria através de um
ou outro fiel depositário de sua confiança a rearranjar as palavras a distorcer
sua conduta, no entanto, no mais das vezes, o caminho tomado é o virar de
costas, e, fortalecido em enredos que mais enfraquecem seus detratores, segue
ainda mais forte ao saber com quem está lidando.
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